CPI termina e relatório pede indiciamento de Bolsonaro e militares por 8 de Janeiro

Trabalhos da Comissão terminam em relatório de 1.300 páginas com acusações que podem levar Jair Bolsonaro a 29 anos de prisão
Lista de problemas de Jair Bolsonaro com a justiça cresce
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“As investigações aqui realizadas, os depoimentos colhidos, os documentos recebidos, permitiram que chegássemos a um nome em evidência e a várias conclusões. O nome é Jair Messias Bolsonaro.” É com essa frase que o relatório final da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigou os atentados golpistas do dia 8 de Janeiro foi entregue.

A leitura do documento foi feita nesta terça-feira (17) pela senadora maranhense Eliziane Gama (PSD), relatora do processo. Como indicado pela citação, o nome do ex-Presidente da República Jair Bolsonaro (PL) foi um dos citados para indiciamento, ou seja, acusados de crimes, junto de militares de alta patente.

De acordo com o texto, Bolsonaro é acusado de cometer quatro crimes: associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. O nome do ex mandatário é citado 268 vezes no documento de mais de 1.300 páginas.

Mais de 60 pessoas foram indiciadas, sendo 31 militares. Dentre eles estão o General Marco Antônio Freire Gomes, ex-Comandante do Exército; General Augusto Heleno, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional); General Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro; General Paulo Sérgio Nogueira, ex-Ministro da Defesa; e o Almirante Almir Garnier Santos, ex-Comandante da Marinha.

Outros nomes ligados ao bolsonarismo que ficaram conhecidos na mídia também foram citados, é o caso da deputada federal Carla Zambelli (PL) e do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Coronel Mauro Cid.

O relatório deverá ser votado pelos 16 deputados e 16 senadores na manhã desta quarta-feira (18), com grandes expectativas de aprovação, já que a maioria dos parlamentares da comissão são da base governista. Confirmada a aprovação, o documento será encaminhado à Procuradoria-Geral da República, que decidirá se acata os pedidos de indiciamento ou não.

Caso processado e condenado, Jair Bolsonaro pode pegar uma pena de 29 anos de prisão.

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