Morando em Bertioga há 27 anos, o pré-candidato a vereador Valter Kazuo (PP) defende mais escolas estaduais no município, pois a cidade só tem oito escolas do Estado para atender quase 4 mil alunos. Devido à escassez de unidades escolares, acontece um verdadeiro êxodo diário de estudantes pela rodovia Rio-Santos.
O deslocamento maciço de alunos às escolas longe de onde moram é feito em quase todos os bairros, porque pais e mães são obrigados a matricular os filhos que “passam” do ensino básico para o médio em escolas muito distantes de onde residem. O deslocamento maciço de alunos às escolas longe de onde moram acontece em quase todos os bairros.
Nos ônibus que superlotam nos horários de pico, estudantes e trabalhadores ficam espremidos. A hora da chegada dos alunos em suas casas também causa grande preocupação. Devido aos horários irregulares dos ônibus, muitos estudantes chegam ao anoitecer. A insegurança deixa pais, mães e toda a comunidade estudantil bastante apreensivos.
“O Estado precisa ver essa situação e vamos mostra-la a ele. Vamos pedir soluções para tranquilizar as famílias, já tão cheias de problemas”, afirma Valter Kazuo.
Trabalho
A falta de empregos atinge jovens, homens e mulheres. A população aumenta e crescem os problemas. Em Bertioga, o comércio e a construção civil não absorvem toda a demanda de mão de obra local. E a realidade salarial desses dois segmentos (pouco mais de R$ 2 mil) mal dá para as despesas de uma pessoa, quem dirá para uma família com três ou mais pessoas.
No combate ao desemprego, poderiam ser trazidas para a cidade empresas não poluentes. Ter conversas com o Sebrae, Sesc e Senai, para que essas instituições realizem cursos profissionalizantes, e tentar conseguir uma Etec. “São coisas que os bertioguenses precisam, e muito, vamos conversar isso e buscar soluções”, destaca Valter Kazuo.
“O povo precisa de emprego com carteira assinada, bons salários e qualificação profissional, e a nossa juventude precisa de mais escolas do Estado e ensino técnico e profissional. São ações fortes e necessárias, porque a cidade e o povo bertioguense são fortes”, conclui.
