APCD-RMC faz alerta sobre riscos do cigarro para a saúde bucal

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, instituição esclarece que o câncer de boca está entre os principais riscos para fumantes
O vice-presidente da APCD-RMC, Alexandre Balbi - Foto Divulgação
O vice-presidente da APCD-RMC, Alexandre Balbi - Foto: Divulgação

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O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado anualmente em 29 de agosto, foi instituído em 1986 com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos decorrentes do tabagismo. Nesta data, a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Regional Mogi das Cruzes (APCD-RMC) faz um alerta sobre os malefícios do cigarro para a Saúde Bucal, que vão desde intercorrências estéticas até o câncer de boca, que é grave e pode levar à morte quando não tratado no tempo correto.

“A cada trago, o fumante coloca seu organismo em contato com mais de 4,7 mil elementos tóxicos, como nicotina, alcatrão, solventes, metais pesados, amônia, formol e agrotóxicos. É uma agressão que tem consequências sérias para a saúde, sendo que a boca está entre os orgãos humanos mais afetados pela ação destas substâncias. Por esse motivo, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, a APCD-RMC faz um apelo para que os fumantes se conscientizem sobre os riscos do tabagismo e abandonem o hábito”, destaca o vice-presidente da APCD-RMC, Alexandre Balbi.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que pelo menos 15 mil novos casos de câncer de boca e orofaringe sejam diagnosticados no Brasil a cada ano e o fumo é um dos principais fatores de risco para a doença. Os sintomas podem variar entre manchas brancas e vermelhas que aparecem na cavidade bucal ou pequenas feridas que demoram para cicatrizar. Caso o paciente não busque por atendimento adequado, as lesões podem evoluir para metástase e levar à morte.

A orientação é que, ao menor sinal de alterações no interior da boca, os cidadãos procurem pelo atendimento de um cirurgião-dentista. O profissional poderá identificar os sintomas de câncer de boca ainda que em fases iniciais e realizará os encaminhamentos necessários para exames. Caso confirmado o diagnóstico, o paciente será orientado a procurar os serviços especializados de atendimento e tratamento da doença.

Doença periodontal

Entre as consêquencias do tabagismo para a saúde bucal estão também complicações periodontais. O calor da fumaça e a as substâncias tóxicas do tabaco reduzem a circulação sanguínea na gengiva e favorecem a evolução de casos de periodontite. A doença pode causar abcessos, perda óssea e, em casos mais severos, perda de dentes saudáveis.

Mau hálito e sorriso amarelo

O tabagismo também é responsável por problemas que afetam diretamente a autoestima dos pacientes. A halitose ocorre em razão da redução da saliva e aumento da saburra na superfície da língua, situações que favorecem a ação de bactérias. Além disso, as substâncias de odor forte do cigarro são eliminadas pelas secreções corporais como suor e saliva.

O fumo ainda traz consequências estéticas para os pacientes, com escurecimento e formação de manchas de tonalidade amarela na superfície dos dentes. Também é comum o maior acúmulo de tártaro entre fumantes, em razão do calor da fumaça e da redução da saliva. Além disso, os lábios dos fumantes podem ficar escurecidos e marcados por vincos e rugas.

Conscientização

Alexandre Balbi destaca que o melhor remédio para o tabagismo é a conscientização. “Precisamos falar do assunto de forma constante para que fumantes se conscientizem sobre riscos que correm e possam parar de fumar. Essa é uma das bandeiras defendidas pela APCD-RMC, em favor da Saúde Bucal de toda a população. Nossa mensagem aos fumantes é que abandonem o tabaco e, em caso de dúvidas sobre possíveis sintomas do câncer de boca, procurem um cirurgião-dentista”, aponta.

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